terça-feira, 12 de março de 2013

Crer


Diante de tanta riqueza que vi...
Diante de tanta pobreza que sei...
Como pode ainda haver tantos cúmplices?

Não sou um simples mortal como és tu
Eu sou a fórmula perfeita
Um furioso vendaval que devasta mansas brisas
Onda inquieta que afoga todos os rios…
Água doce… e de doce não tenho nada!

Eu sou a lepra do pecaminoso
A anemia da ideologia
Eu sou o fogo das bruxas
Os mitos sem religião
Eu sou o sacrilégio do protestantismo.

Misticismo ou religiosidade?
Sim! Eu também sou a seitas mitologicamente doutrinadas
A obrigação de um pensamento
A metafísica… Sou tua ignorância!
O cristianismo e sua grande heresia judaica.

Sou torrente negra que mancha e te tateia pelo escuro...
Sou cego nos olhos do mundo!
Sou teus sentimentos rudes que renegam homilias e preces…
Eu sou o mandamento!
Sou a vida das pessoas e a destruição da humanidade!

(Bruno Guedes Fonseca)
(Todos os direitos reservados e protegidos pela lei n° 9.610, de 19/12/1998)

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