segunda-feira, 7 de março de 2011

Sexo poeticamente frágil

É menina dama, senhora moça.
É donzela ou meretriz!
Deusa ou santa!

Seu traço um retrato...
Um vestido branco rodado.
Uma valsa no salão.

É solteira e amante.
Casada e essencialmente alforriada!
Singular quando chora e pluralizada quando sorri.

É feminina em pele e feminista em alma.
É a beleza da flor, opulência de amor.
Sensualidade com louvor.

É o raiar da simplicidade e a supremacia do entardecer!
Um pensamento difuso.
Uma reviravolta hormonal.

Janela da sedução e palco de volúpias.
Uma bela cantiga.
Uma obra renascentista!
A perfeição da imperfeição de Adão.

É fantasia de rosa, raio do luar.
Uma constelação inerente!
É Maria...
É bonita!

É poeticamente frágil e excepcionalmente mulher!

(Bruno Guedes Fonseca)

(Todos os direitos reservados e protegidos pela lei nº 9.610, de 19/12/1998)

Um comentário:

Anônimo disse...

Bonito e instigante!