Que objeto sou eu?
Que toda vez que por mim
você passar
Reflito a imagem mais
bela que se possa admirar.
Sou tão
frio em suas noites quentes de pesadelo
Traduzindo em meus olhos
vidrados, sua pérfida beleza.
Seu mal necessário
Quero você por todos os
cantos, me perseguindo por todos os lados!
Quero te mostrar como és
belo
Pois sei que a vaidade é
luxo... É lixo!
Escondo suas antigas e
novas rugas
Abrigo narcisos em
sórdidas ruas
Cremes como asfalto. Maquiagem
derrocada!
Mostro ouros, pratas... Anéis
de brilhante!
Seus belos dedos, belas
mãos
A pedra em teu coração!
Te faço figura mortal
num corpo perfeito
Estátua sem emoção
Atitude com defeito!(Bruno Guedes Fonseca)
(Todos os direitos reservados e protegidos pela lei nº 9.610, de 19/12/1998)
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