Invidere!
Pare de querer o que não é teu.
Sim! Estes farrapos são meus.
Não te empresto!
A fatia de carniça também é minha.
Por que queres tudo?
Tu que sobrevives de sombras
Entre esgotos e ruas escuras
Desejando outros caminhos
Envenenando a tua alma.
Tu que só enxergas teu rosto
Num vil espelho de ilusão.
Tu que és peçonhenta
Negas teu presente
E presenteia a vida a todo instante com
tormentosos sentimentos.
Cobiçando meu tesouro...
Tesoura que corta a carne...
A roupa nova!
És tão íntima.
Pecado de Caim.
Caida em trapos na escuridão.
Perturbadora e aniquilante
Fazendo de teus olhos flamejantes
Miras sem calibres.
Desejas meus amigos,
minhas reliquias...
e
minha viagem encantada.
Desejas minha vida, minha morte, minha
estrada...
Desejas até meus sonhos...
...que nao te conto mais!
(Bruno Guedes Fonseca)
(Todos os direitos reservados e protegidos pela lei nº 9.610, de 19/12/1998)
3 comentários:
Maravilhosoooooooo!
Desejas minha vida, minha morte, minha estrada...
Desejas até meus sonhos...
...que nao te conto mais!
Ameiiiiii!!!!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE...
Brigadim Aninha!!!
Bjim
Arrebentou poeta Bruno Guedes....
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